pedaços árvore deitado na relva

O afeto não é humano, o afeto é pré-humano, pré-individual. Afeto de pedra, de vento, deserto, chuva, fogo, borboleta, rio, árvore, flor. O afeto é alguma coisa pré-homem, pré-individual, o afeto é uma singularidade... a potência não orgânica da vida... O mundo do afeto transcende qualquer caracteristica humana, o afeto é alguma coisa do próprio tempo, é filho do tempo, não é alguma coisa do homem embora esteja no homem, talvez seja a possibilidade do homem se salvar do próprio homem... A capacidade de amar seria do afeto, no sentido do amor cortês e não do cavalheiresco... Um amor que não passa pelo relacionamento orgânico, um amor que não passa pelos códigos da nossa sociedade, onde imprimi ao amor uma lei, um amor que transgride, transgressor no sentido de trazer novas possibilidades de vida..

Aferrava-se ao sono, lutando pelo esquecimento, como o sonhador luta pelo seu sonho.
- Espasmódicos.
"Neste intervalo, o sol tinha feito do céu uma escada dourada, inundara o mundo com o seu calor afável, descera e desaparecera, a oeste, por trás de um horizonte de telhados."
"Pecou deliberadamente, entregando-se a uma ordia de qinze centavos de bala..."
"O tempo não andava era sempre o mesmo."
"Uma lânguida expressão de prazer inundou-lhe o rosto ao avistar a árvore solitária."

"Johnny, deitado no chão, sorriu no escuro......"