31 juil. 2008

Rimbaud


No azul das tarde de verão,
irei pelos caminhos
tracejado pelos trigos,
pisar a erva tenra:
Sonhante, sentirei a meus pés a sua frescura.
Deixarei o vento banhar-me a cabeça nua.
Não falarei-pensarei em nada:
Mas um amor infinito subir-me-à na alma,
e eu irei longe, bem longe, como um cigano,
feliz pela Natureza,
na companhia da mulher sonhada.

Rimbaud

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