24 nov. 2008

Polonnaise nº 2 op. 40

Pego no sono antes do amanhecer
No teu silencio que meu corpo se movimenta.
No teu silencio que meu corpo sangra
Quero o suor das tuas entranhas
Molhado de esperma menstruado
Na boca do meu coração em chamas
Buñuel faz de mim seu alucinado
e sem teu sangue fico apavorado
penso em ganz, kinski, murnau, Nosferatu
penso no teatro, vamos sangrar no palco
Sangrar a vida, a arte, o excesso...
Cocteau, Orfeu, le mort.

2 commentaires:

Paula Braun a dit…

Vamos sangrar eternamente. Te proponho um brinde!

Unknown a dit…

ça c'est très foda, monsieur.

Artaud do vapor...

o roedor de ventanias